O governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, exonerou o secretário estadual da Saúde, Edmar Santos, neste domingo (17), mediante escândalo de corrupção envolvendo a pasta da saúde no estado.
A pasta de Santos foi alvo da Operação Favorito, comandada pela Polícia Federal e pelo Ministério Público Federal (MPF), responsável por investigar o maior fornecedor de mão-de-obra terceirizada da atual gestão de Witzel, Mário Peixoto.
De acordo com denúncia do MPF, os negócios de Peixoto estão entranhados em acordos obscuros com iniciativas do governo estadual.
Entre elas estão a Secretária da Saúde, de Edmar Santos, a Fundação Centro de Ciências e Educação Superior à Distância (Cecierj) e o Departamento de Trânsito (Detran-RJ).
Segundo cálculo da força-tarefa, foi assim que Peixoto tomou posse de cerca de R$ 700 milhões dos cofres do governo estadual.
Até mesmo o governador Witzel está incluído em um inquérito no Superior Tribunal de Justiça (STJ), que investiga fraude na compra de respiradores para tratar pacientes com Covid-19.
