Nesta quarta-feira (29), o ministro do Superior Tribunal Federal Alexandre de Moraes suspendeu a nomeação de Alexandre Ramagem para o cargo de diretor-geral da Polícia Federal (PF).
O ministro, no entanto, fere a legislação do Brasil, que, de fato, determina que é competência exclusiva do presidente da República escolher o diretor-geral da PF.
Moraes, inclusive, é acusado de perseguir sistematicamente parlamentares e apoiadores de Bolsonaro.
A interferência se torna mais grave ao analisar a carreira de Ramagem, que está na PF desde 2005 e, desde então, construiu brilhante carreira no órgão.
Dessa forma, o profissional teria todos os atributos necessários para ocupar o cargo dado pelo presidente, decerto.
A medida de Moraes, que já foi secretário de justiça do PSDB em São Paulo, foi recebida por muitos como um abuso de poder e uma tentativa do STF de governar o país.