Após 22 anos considerada extinta na natureza, a ararinha-azul voltou a voar livre na Caatinga baiana. A espécie, símbolo nacional, sobreviveu apenas em cativeiro até 2022, quando dezenas de aves foram reintroduzidas em Curaçá, na Bahia.
Desde então, projetos de conservação registraram o nascimento de filhotes em vida selvagem, um marco inédito após décadas de ausência. Hoje, pequenos grupos se adaptam novamente ao habitat original, aprendendo a se alimentar e a enfrentar predadores.
Apesar do avanço, especialistas alertam que a recuperação depende de ações contínuas. O clima árido, a perda de habitat e a caça ainda ameaçam a espécie. Mesmo assim, a presença da ararinha-azul nos céus nordestinos mostra que a conservação pode trazer de volta animais considerados perdidos.
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