O Vereador Leandro Bizetto, presidente da comissão especial de inquérito que investigava o decreto de calamidade financeira, implantado pelo prefeito Adeildo Nogueira alegando um rombo financeiro deixado pelo ex-prefeito Luiz Brás teve um desfecho desastroso.
Depois de inúmeras trapalhadas promovidas pela comissão através dos vereadores Junior Itiban (PT) e Leandro Bizetto (PSDB), definitivamente a incompetência pairou sobre o resultado final.
O Vereador Leandro simplesmente não soube contar o prazo de 60 dias para entrega do relatório, que terminava no ultimo sábado, 17 de maio e perdeu o prazo para conclusão dos trabalhos.

A comissão, totalmente desgovernada e sem planejamento, tentou uma prorrogação na seção do dia 13 de maio, porém a grande maioria dos vereadores entenderam que o prazo de 60 dias era mais que suficiente, uma vez que o poder executivo já havia fornecido todas as informações, e tanto o Ministério Publico do Estado e o Tribunal de Contas do Estado de São Paulo já haviam se manifestado pela regularidade dos atos praticados pelo Prefeito Adeildo.
Segundo membros próximos do poder legislativo local, a Vereadora Kesley Foresto, mesmo não sendo advogada, alertou a comissão com relação aos prazos, porém o Vereador Leandro Bizetto, embora, inscrito na OAB como advogado não soube aplicar o básico que todos os estudantes de direito do primeiro semestre sabem aplicar, que é a contagem de prazos legais.
Desesperado com a lambança o Vereador ainda tentou marcar uma reunião com a comissão no dia 20 e depois uma novamente para a manhã do dia 22 de maio, mas ouviu da corregedoria da Câmara que realmente ele havia perdido os prazos.
Desperdício de dinheiro público.
Foram dezenas de reuniões, além de interromper o trabalho de centenas de pessoas do poder executivo, devido a convocações e oitivas de servidores, diretores, secretários e até o procurador geral do município.
Foram milhares de paginas de documentos criados pelo poder executivo, na sua maioria impressas, o que demandou um prejuízo incalculável aos cofres públicos, congestionando trabalhos em todos os setores que poderiam estar sendo prestados diretamente a população, mas que foram conduzidas de forma irresponsável pelo presidente da CEI Vereador Leandro Bizetto e extremamente amparado pelo Vereador Junior Itiban que prestaram um grande desserviço a população campo-limpense.

Grupos de defesa dos direitos coletivos estudam a possibilidade de responsabilizar os vereadores envolvidos, que ao não apresentarem um relatório mesmo que parcial, podem ter prevaricado e ainda, ter cometido crime de improbidade administrativa devido ao despreparo para conduzir os trabalhos ocasionando severo prejuízo para população e para administração pública.
Outras lideranças comentaram o fato de realmente a nova gestão ter assumido um dos piores cenários financeiros da história da cidade. “Se este vereador não conseguiu conduzir uma comissão de três pessoas, e depois de sessenta dias não apresentar nada, imagina o que aconteceu nestes quatro anos que ele ficou a frente da Casa Civil de Campo Limpo Paulista” afirmou Sr. L.T.C.
Até o fechamento da matéria a Câmara de Vereadores e o Poder Executivo não haviam comentado oficialmente sobre o fim da CEI.