Médico é denunciado por supostamente consumir vodca durante plantão em pronto-socorro de Praia Grande

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📍 Praia Grande (SP) — Um médico que atuava no Pronto-Socorro Central de Praia Grande, no litoral de São Paulo, foi afastado das funções após ser denunciado por supostamente consumir vodca durante o plantão na manhã do último domingo (29). A denúncia foi feita por um paciente que aguardava atendimento na unidade, localizada no bairro Guilhermina.

Segundo relato de Felipe Gomes Hatzopoulos, mecânico e testemunha do caso, o médico teria comprado duas doses de vodca em uma barraca próxima ao pronto-socorro pouco antes de iniciar o turno. “Eu estava tomando um suco, aí chegou esse cara pedindo duas doses de vodca, deixou o copo Stanley dele e foi buscar outra coisa. Depois ele pagou rápido e voltou em direção ao PS, todo se tremendo”, afirmou.

Minutos depois, já dentro da unidade de saúde, Felipe reconheceu o mesmo homem, agora vestido com jaleco branco e atendendo pacientes. Desconfiado, decidiu verificar o copo usado pelo médico e percebeu o cheiro forte de álcool. “Quando eu abri, tombou vodca no colo de outro paciente. Todo mundo sentiu o cheiro”, contou.

📍 Ações imediatas

A Prefeitura de Praia Grande informou que, assim que tomou conhecimento do caso, o médico foi imediatamente afastado e que um processo administrativo foi instaurado para apuração dos fatos. “A conduta relatada é incompatível com o exercício da medicina e será investigada com todo o rigor necessário”, declarou em nota.

Já a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP-SP) confirmou o registro da ocorrência, embora tenha sido classificada como não criminal até o momento.

📌 Repercussão

O caso gerou forte repercussão entre pacientes e moradores da região. Nas redes sociais, internautas criticaram a suposta conduta do profissional e cobraram medidas rígidas por parte das autoridades de saúde.

A identidade do médico não foi divulgada pelas autoridades. A prefeitura reforçou que aguarda o resultado da apuração interna e poderá encaminhar o caso aos conselhos profissionais competentes, como o Conselho Regional de Medicina de São Paulo (Cremesp).

A situação reforça a necessidade de fiscalização rigorosa e de responsabilidade ética no atendimento à população, sobretudo em ambientes de urgência e emergência.

Layla Vieira
Author: Layla Vieira

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