Segundo perícia feita pela Polícia Civil, a voz que liberou a entrada do miliciano Élcio de Queiroz, no Condomínio Vivendas da Barra, não pertence ao porteiro que citou Bolsonaro aos investigadores da Delegacia de Homicídios.
O ex-PM, segundo investigação das autoridades, teria ido ao local se encontrar com Ronnie Lessa, para depois partirem para executar a vereadora Marielle Franco (PSOL).
Segunda a perícia, iniciada em 13 de janeiro, foi outro funcionário que interfonou para Lessa, no dia 14 de março de 2018.
O laudo, assinado por seis peritos, aponta ainda que o áudio não sofreu nenhuma alteração.
Perícia comprova que porteiro mentiu ao citar Bolsonaro

Como resultado final da perícia, fica comprovado não ter sido Bolsonaro quem liberou a entrada do criminoso no condomínio ano passado.
À época, um dos porteiros havia dito que “Seu Jair”, referindo-se a Bolsonaro, havia liberado a entrada de Élcio. Depois, ele voltou atrás.
Nos depoimentos prestados pelo porteiro em outubro de 2019, ele contou que o miliciano havia pedido para ir à casa de número 58, onde vivia o então deputado Jair Bolsonaro.
Poucos depois, ficou comprovado que o político se encontrava em Brasília na data citada.