A cidade de Jundiaí e todo o litoral norte paulista foram abalados por um crime brutal. Sarah Picolotto dos Santos Grego, de 20 anos, foi estuprada por cinco homens em uma adega de Ubatuba e, em seguida, assassinada. A violência, segundo depoimento de Alessandro Neves Santos Ferreira, de 24 anos, réu confesso do homicídio, teria sido registrada em vídeo pelos agressores. As informações foram divulgadas pelo jornal O Vale.
Sarah havia desaparecido no início da semana, após sair da casa de um amigo onde estava hospedada. Familiares registraram o desaparecimento e, após investigações da Polícia Civil, Alessandro foi identificado como principal suspeito. Durante os interrogatórios, ele confessou o assassinato e levou os policiais até o local onde ocultou o corpo da jovem, encontrado em uma área de mata no último dia 15.
O suspeito relatou ainda que, antes de matá-la, a jovem teria sido submetida a um estupro coletivo, envolvendo outros quatro homens. Ele disse que a violência foi filmada e que, depois do crime, descartou o celular e as roupas de Sarah em uma cachoeira da região.
O corpo foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) de Caraguatatuba para exames necroscópicos, toxicológicos e de DNA, que poderão confirmar as circunstâncias da morte e esclarecer se houve violência sexual coletiva.
A morte da jovem gerou comoção em Jundiaí, onde Sarah era conhecida por ser alegre, dedicada e já havia trabalhado como Menor Aprendiz na Coopercica. Amigos e familiares têm feito manifestações nas redes sociais exigindo justiça.
O caso segue em investigação pela Polícia Civil, sob a coordenação do delegado Eduardo Cembranelli. A suspeita é de que mais envolvidos possam ser identificados e presos nos próximos dias.
