Jundiaí (SP), 1 de julho de 2025 – Um homem de 33 ou 34 anos (há variação nos registros) foi preso em flagrante no último domingo, 29 de junho, acusado de agredir violentamente sua companheira grávida em via pública, na região do bairro Casa Branca, em Jundiaí. As agressões teriam sido motivadas pela tentativa de forçar um aborto .
🔍 O que aconteceu
•A vítima, uma mulher de 28 ou 29 anos e grávida, foi atacada com socos na barriga enquanto caminhava pela rua, após visitar a casa do pai .
•A filha do casal, de apenas três anos, presenciou a cena, que ocorreu em plena luz do dia, por volta da tarde .
•Testemunhas em um bar próximo ouviram os gritos, correram para ajudar e flagraram o suspeito, que tentou fugir após a chegada da Guarda Municipal .
•O homem resistiu à prisão, mas foi contido com algemas e força moderada, e conduzido ao plantão policial, onde preferiu permanecer em silêncio, falando apenas em juízo .
⚖️ Desdobramentos jurídicos
•Inicialmente, ele foi enquadrado nos crimes de lesão corporal e tentativa de aborto, conforme o depoimento da vítima, de testemunhas e dos agentes da Guarda Municipal .
•Em seguida, foi solicitado pelo delegado responsável a conversão da prisão em flagrante para preventiva, considerando o risco à integridade física da mulher e do bebê, bem como a gravidade do caso .
•No entanto, ainda não há confirmação sobre a decisão judicial final e, segundo informações preliminares, o suspeito já teria sido liberado da prisão () — levantando fortes críticas de defensores dos direitos das mulheres e entidades de proteção à maternidade.
📌 Repercussão e contexto
•O caso reacendeu debates sobre violência obstétrica e a necessidade de medidas protetivas mais eficazes em situações que envolvem gestantes.
•A vítima foi atendida em hospital local e liberada sem complicações aparentes até o momento ().
•A filha do casal também presenciou parte das agressões, o que preocupa defensores dos direitos da criança e das vítimas de violência doméstica.
💬 Nota oficial
Confira abaixo a nota divulgada pela Guarda Municipal de Jundiaí:
“Os guardas foram acionados por moradores após ouvirem gritos e encontraram a vítima ensanguentada. O suspeito resistiu e foi detido. A mulher passa bem e foi encaminhada para hospital. Foi representada prisão preventiva.” 
📅 Próximos passos
•O Ministério Público deverá acompanhar o caso e avaliar a denúncia pelos crimes tipificados no Código Penal e pela Lei Maria da Penha.
•A audiência de custódia definirá se a prisão será mantida, convertida em preventiva ou substituída por medidas alternativas — decisão que promete ser acompanhada de perto por órgãos de defesa da mulher.
Resumo dos eventos:
Fase Ação
Prisão Em flagrante por tentativa de aborto e lesão corporal
Resistência Suspeito tentou fuga e foi contido com força
Soltura Informações indicam que ele foi liberado após audiência
Reação Caso gerou indignação sobre proteção de gestantes.
Este caso é um alerta à sociedade sobre a importância da violência doméstica, especialmente envolvendo gestantes, e reforça a necessidade de respostas mais rápidas e eficazes por parte da Justiça.
