Uma explosão na cidade de Beirute, no Líbano, nessa terça-feira (4), deixou cerca de 100 mortos e 4 mil feridos confirmados até o momento.
A princípio suspeita-se que o evento foi desencadeado em um armazém que guardava nitrato de amônio, uma espécie de fertilizante.
Em síntese, esse material por si só é pouco explosivo. Entretanto deve ser armazenado de maneira correta, caso contrário se torna perigoso.
Dessa forma, o nitrato de amônio não pode ser aquecido em temperaturas acima de 290°, pois pode apresentar uma reação explosiva.
De acordo com o governo libanês, o depósito funcionava no porto de Beirute desde 2014.
Segundo o presidente do Líbano, Michel Aoun, “é inaceitável” que 2.750 toneladas do material estivessem armazenadas há 6 anos sem a devida segurança.
Já o primeiro-ministro libanês, Hassan Diab, prometeu que a “catástrofe não passará sem que os culpados sejam responsabilizados”, disse.
Até o momento ainda não se sabe o que desencadeou a explosão. No entanto, desde uma fiação defeituosa a relâmpagos podem ter sido os responsáveis.