Aeronave ligada a Gusttavo Lima alvo de operação policial segue em aeroporto do interior de SP impedida de voar

0
73

Avião passava por manutenção no aeroporto de Jundiaí (SP) quando foi alvo de operação, em 4 de setembro. Além da proibição de voar, restrição também impede a transferência do veículo. Investigação faz parte da Operação Integration, deflagrada em seis estados.

O jatinho ligado ao cantor sertanejo Gusttavo Lima e à empresa Balada Eventos, que foi alvo de operação policial e apreendida em 4 de setembro deste ano, segue no aeroporto de Jundiaí (SP). O avião agora apresenta restrição para voar e também para transferência.

O avião foi apreendido pela Polícia Civil de São Paulo, quando passaria por manutenção no aeroporto.

A investigação faz parte da Operação Integration, que chegou a prender a empresária, advogada e influenciadora Deolane Bezerra. A ação foi deflagrada em conjunto das polícias de Pernambuco, Paraná, Paraíba, Minas Gerais e Goiás.

De acordo com a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), o Cessna Aircraft, fabricado em 2008 e com capacidade para nove passageiros e dois tripulantes, aparece com restrição de voo e transferência.

Ainda conforme o Registro Aeronáutico Brasileiro (RAB), o certificado de aeronavegabilidade da aeronave está suspenso. O motivo são pendências judiciais.

A Rede Voa, que administra o aeroporto, confirmou que a aeronave, prefixo PR-TEN, está hangarada em Jundiaí, e que não tem permissão para voar. Quando ocorreu a operação, o registro do avião tinha “situação normal”.

À época da operação, uma testemunha ligada ao hangar onde a aeronave estava disse que a Polícia Civil foi ao local e informou à empresa do aeroporto que o avião não poderia sair de lá. A aeronave segue registrada em nome da empresa Balada Eventos e Produções LTDA, do cantor.

Em setembro, o advogado da empresa, Cláudio Bessas, informou ao g1 que a aeronave foi vendida por meio de contrato de compra e venda, devidamente registrado junto ao Registro Aeronáutico Brasileiro (RAB-Anac), para a empresa J.M.J Participações.

“Portanto, a empresa J.M.J é a proprietária e está registrada no RAB da Anac como operadora até o deferimento do processo de transferência pelo órgão”, disse.

A Anac, também em setembro, confirmou ao g1 que havia uma negociação, porém, a empresa de Gusttavo Lima ainda constava como proprietária do avião.

“Conforme consta no próprio registro da aeronave, a JMJ está registrada como operadora e o gravame da aeronave está indicado como cláusula de reserva de domínio, ou seja, a vendedora ainda detém a propriedade e posse indireta do bem alienado enquanto o pagamento integral não é concluído, o comprador tendo apenas a propriedade direta”, completou.

A assessoria do cantor não se manifestou sobre o caso.

Pedido de arquivamento

 

Recentemente, o Ministério Público de Pernambuco (MP-PE) pediu o arquivamento da denúncia sobre a venda e a devolução da aeronave do cantor Gusttavo Lima para o empresário Darwin Henrique da Silva, da Esportes da Sorte, dentro da Operação Integration.

Segundo manifestação do MP-PE, não existem provas que justifiquem o indiciamento do artista.

19 mandados de prisão

A ação mirava uma organização criminosa que, segundo a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo, movimentou R$ 3 bilhões provenientes de jogos ilegais.

Conforme a polícia, foram cumpridos 19 mandados de prisão e 24 de busca e apreensão no RecifeCampina Grande (PB)Barueri (SP)Cascavel (PR)Curitiba (PR)Goiânia (GO) e em Minas Gerais.

A ação mirava uma organização criminosa que, segundo a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo, movimentou R$ 3 bilhões provenientes de jogos ilegais.

Conforme a polícia, foramcumpridos 19 mandados de prisão e 24 de busca e apreensão no RecifeCampina Grande (PB)Barueri (SP)Cascavel (PR)Curitiba (PR)Goiânia (GO) e em Minas Gerais.

Fonte: G1

Nubia Caroline
Author: Nubia Caroline

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui