Nesta segunda-feira (4), o primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, prorrogou o estado de emergência no Japão até o dia 31 de maio, a princípio.
O país encontra-se em estado de emergência desde o início de abril, quando os casos de Covid-19 aumentaram em seu território.
De acordo com Yasutoshi Nishimura, ministro responsável por cuidar da doença, é necessário diminuir o número de novos casos, mas o Japão ainda “não alcançou os níveis necessários”, disse.
Menos exigente que em outros países, o estado de emergência no Japão estimula o confinamento, entretanto não prevê sanções em caso de descumprimento da medida.
O país asiático contabiliza 15 mil casos de Covid-19, além de 510 mortes em decorrência do vírus, no momento.
No entanto, os médicos japoneses temem um colapso na saúde em caso do avanço da doença.
O Japão possui 6.500 leitos de UTI, que, em média, significa 5 leitos para cada 100 mil habitantes do país, que conta com uma população de 126 milhões.
Este número, de fato, equivale a menos da metade do número de leitos disponíveis na Itália, por exemplo.
Com isso, o governo japonês adotou algumas medidas a fim de amenizar a pressão sofrida em seu sistema de saúde.
Entre tais ações está o envio de pacientes com sintomas mais leves para hotéis instalados pelas autoridades japonesas.