Nesta quarta-feira (15) o presidente Bolsonaro afirmou que o Brasil está “bastante adiantado” nos critérios para ser aceito na Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).
Antes à frente, a Argentina perdeu espaço após a troca em seu governo, principalmente por conta de seu novo mandatário, Alberto Fernández, não ser tão alinhado com os EUA, segundo assessores da presidência.
Por certo, essa mudança teve peso na decisão dos americanos, que, na última terça-feira (14), divulgou uma nota, por meio de sua embaixada em Brasília, afirmando que apoia a entrada do Brasil na organização.
Desse modo, o país passa a ser prioridade dos EUA para o órgão, segundo assessores do ministro da economia Paulo Guedes.
Bolsonaro fala de “primeira divisão” e alinhamento com Trump
Conforme Bolsonaro informou, o governo “vinha trabalhando há meses em cima disso (estrada na OCDE)”. Ressaltou ainda que são necessários mais de cem requisitos para o Brasil ser aceito.
Posteriormente, o presidente disse que “as vantagens para o Brasil (caso aceito no órgão) são muitas. Equivale ao país entrar na primeira divisão”.
Apesar do otimismo, sobretudo, Bolsonaro preferiu não fixar prazos, mas ressaltou o bom relacionamento com Donald Trump, líder máximo dos Estados Unidos.
“Eu não posso falar em prazo. Isso depende. Não é apenas do Trump. Se fosse do Trump, (o Brasil) já estava lá”, concluiu.
